quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL


Desejamos que você tenha um Natal cheio de luz e paz junto ao menino Jesus.

E um Ano Novo repleto de saúde e realizações.

Feliz Natal!!!
Feliz Ano Novo!!!


EQUIPE CONSÓRCIO BELO MONTE

BNDES aprova empréstimo-ponte de R$ 1 bilhão para Belo Monte

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BDNES) aprovou um empréstimo-ponte de R$ 1,087 bilhão ao consórcio Norte Energia para o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.  Os recursos serão destinados à compra de materiais e de equipamentos nacionais, além do pagamento de serviços de engenharia e de estudos técnicos.

De acordo com comunicado divulgado pelo BNDES, a operação para concessão de financiamento de longo prazo, via project finance, está em análise no banco e depende da conclusão do processo de licenciamento do projeto.  "Nenhuma obra civil ou instalação de equipamentos será realizada no local da usina antes da obtenção do devido licenciamento ambiental e da licença de instalação do empreendimento", informou o banco de fomento.

O consórcio Norte Energia, que tem participação da Chesf, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia e outras seis empresas, venceu o leilão da usina em abril deste ano. O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A primeira unidade de geração de Belo Monte deve entrar em operação comercial em fevereiro de 2015.

(O Globo))

sábado, 11 de dezembro de 2010

LI de Belo Monte ainda este ano


Segundo o levantamento, de 2007 a 2010, entraram em operação 170 usinas, totalizando 10.852 MW. Também estão em andamento as obras de 58 empreendimentos, que somam 15.274 MW. Os destaques são as hidrelétricas de Santo Antônio (3.150 MW) e Jirau (3.300 MW), que estão com 42% e 41%, respectivamente, das obras concluídas.

“Nos últimos quatro anos contratamos cerca de 43 mil MW em 15 leilões. Temos toda a energia contratada para até 2014 e um pouco para 2015”, ressaltou a coordenadora do PAC, Miriam Belchior, que assumirá o Ministério do Planejamento no governo de Dilma Rousseff, a partir de janeiro.

Na área de transmissão, o governo prevê que os dois circuitos do linhão que escoará a energia do complexo do rio Madeira entrarão em operação em julho de 2012 e abril de 2013. Já o linhão Tucuruí-Macapá-Manaus está previsto para ser energizado em dezembro de 2012.

De 2007 a 2010, entram em operação 9.139 km de linhas de transmissão e sete subestações, num total de 2.700 MVA. Estão em construção 5.491 km de linhas e 14 SEs, que somam 9.633 MVA.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Licença do Ibama para Belo Monte deve sair ainda este ano

A licença para a instalação do canteiro de obras da Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, poderá sair ainda este ano, segundo informou o coordenador de Energia Hidrelétrica e Transposições do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), Thomaz Miazak de Toledo. A informação foi dada após audiência pública da subcomissão temporária do Senado que acompanha a execução das obras da usina.

Toledo disse que foram feitas vistorias nas obras de saneamento em cidades que serão afetadas pela barragem. Essas obras fazem parte do pacote de condições para minimizar os impactos que a usina provocará na região. "Já verificamos o início de algumas atividades, como a perfuração de poços, e a empresa [contratada] esta empenhada", disse Toledo.

Ele explicou que, para que seja concedida a licença de instalação do canteiro de obras, parte das condicionantes precisa estar sendo sendo cumprida. "A condicionante da licença prévia foi concebida em relação à obra como um todo. Não vamos exigir a obra como um todo para autorizar essas instalações iniciais, mas há uma proporção [que deve ser cumprida]".

Durante a audiência pública, Toledo disse que faltava ao consórcio Norte Energia, responsável pela construção da hidrelétrica, cumprir as condicionantes relativas à reforma de equipamentos de saúde e de educação e à implantação de redes de saneamento básico nos municípios atingidos pela usina

domingo, 21 de novembro de 2010

Empreendedores querem iniciar obras ainda este ano

BRASÍLIA  – Apesar de ainda não contarem com a licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os responsáveis pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), esperam começar a construir o canteiro de obras ainda este ano. Segundo o conselheiro da Norte Energia, José Ailton de Lima, toda a documentação já foi entregue para o órgão ambiental para a obtenção da licença de instalação parcial, que vai permitir o começo dos trabalhos.
“Nós atendemos a tudo o que o Ibama pediu, estamos só esperando. Só podemos fazer alguma coisa na área se tivermos licença, mas assim que tivermos, começamos a montar o canteiro de obras, que é essencial para receber operários, técnicos. Sem ele, a obra não anda”, afirmou Lima.
O contrato de concessão de Belo Monte, que foi assinado no fim de agosto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, determina que o Ibama tem até março de 2011 para emitir a licença de instalação. Mas os empreendedores querem antecipar o cronograma. “A licença está dentro do prazo. Nós é que estamos trabalhando com um cronograma antecipado, tentando antecipar as coisas”, disse Lima.
A licença de instalação é a segunda fase do licenciamento ambiental de um empreendimento. Ela autoriza o início das obras. Primeiro, é concedido a licença parcial, que estabelece algumas condições para que o processo continue. No caso de Belo Monte, a licença parcial foi emitida em fevereiro, e colocou 40 condicionantes para que a obra seja executada.
O que os empreendedores querem, neste momento, é uma licença de instalação parcial, que permita o começo da construção do canteiro de obras, como já foi concedido para a Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO). A última etapa é a licença de operação, que é concedida quando a obra estiver concluída.

A Usina de Belo Monte é uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento e deve ser concluída até o começo de 2015. Com potência instalada de 11,2 mil megawatts, será a segunda maior hidrelétrica brasileira e a terceira maior do mundo.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

CADE aprova consórcio Norte Energia, responsável pela usina Belo Monte

BRASÍLIA - Conforme o esperado, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a formação do consórcio Norte Energia, responsável pela construção e operação da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). Não há histórico de reprovação de consórcios como este na história do órgão antitruste. Apesar de considerar um processo simples, o relator do caso, Olavo Chinaglia, resolveu levá-lo a plenário por conta da relevância econômica da atividade.
 
Chinaglia destacou que, durante a apuração do processo, identificou a existência de concentrações horizontais, mas isso não provocou preocupações ao conselho. Um dos principais pontos que levam a retirar qualquer temor em relação a riscos concorrenciais é o fato de ser uma obra nova em uma área em que não existe a atividade - tecnicamente chamado de Green Field. "Este é um investimento em projeto Green Field, que estará ativado apenas em 2015", comentou Chinaglia.

O conselheiro ressaltou ainda a intervenção estatal nesse negócio com o intuito de garantir o abastecimento de energia elétrica no longo prazo na região. "A participação de estatais no leilão foi grande por meio do Grupo Eletrobrás", considerou. "Independentemente do consórcio que se sagrasse campeão, a Eletrobrás, por meio de suas subsidiárias, seria a grande vencedora do leilão", acrescentou.

O contrato de concessão com o grupo Norte Energia foi celebrado em 26 de agosto. Assim como em um processo de fusão e aquisição, o novo consórcio tinha 15 dias após a assinatura do contrato para apresentar a formação do grupo ao Cade, o que, segundo o relator, foi feito dentro do prazo adequado. O leilão para Belo Monte foi realizado em 20 de abril pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o vencedor seria o que apresentasse o menor preço. A Norte Energia ofereceu uma tarifa de R$ 78,00 por megawatt/hora - deságio de 6,02% em relação ao preço definido pelo governo, de R$ 83,00.

Apenas o consórcio vencedor precisa enviar sua formação para apreciação do Conselho. Os demais não precisam passar por esse processo. Pelo menos, por enquanto. O projeto de Lei que trata do SuperCade no Congresso, no entanto, propõe que todos os participantes de leilão precisem submeter suas formações ao órgão antitruste. Atualmente, um dos parâmetros para que o grupo seja ou não avaliado pelo Conselho é o faturamento anual de pelo menos uma de suas empresas acima de R$ 400 milhões por ano.

As requerentes no processo que passou pelo Cade são a Bolzano Participações (controlada da Neoenergia), a Norte Energia e a Caixa Fundo de Investimentos em Participações. Tanto a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, quanto a Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, e o Ministério Público publicaram pareceres recomendando a aprovação do grupo sem restrições.

A hidrelétrica será uma das maiores do mundo, com a perspectiva de iniciar as operações em 2015. A capacidade média prevista é de 11 mil megawatts. "É importante ressaltar que a operação viabiliza alternativa até então inexistente de geração de energia elétrica, constitui criação de nova capacidade de geração e, consequentemente, expansão da oferta de energia no subsistema da Região Norte e na interligação do País", escreveu o assistente técnico da Seae Gilson Marques Rebelo.

Célia Froufe, da Agência Estado

sábado, 6 de novembro de 2010

Plano Diretor Municipal

Nos dias 26 a 28 de ouubro esta em visita aos municípios de Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu técnicos da empresa ENGEVIX, (contratada da pela Norte Energia) para as primeiras reuniões com prefeitos e secretários municipais para a elaboração do Planos Diretores Dos Municípios.

Prefeito Chiquinho - Anapu - em reunião com a equipe de elaboração do Plano Diretor

O Plano Diretor é um instrumento básico da política de desenvolvimento do Município, pois sua principal finalidade é fornecer orientação ao Poder Público e a iniciativa privada na construção dos espaços urbanos e rurais na oferta dos serviços públicos essenciais, visando assegurar melhores condições de vida para a população, adstrita àquele território. Trata-se pis, de uma lei municipal específica, cujo objeto é o planejamento municipal, mediante atividades e empreendimentos do Poder Público e das pessoas físicas e jurídicas, que leva em conta os anseios da população.

Sr. Santana - Sec. de Administração de Vitória do Xingu - reunido com a equipe

Seu conteúdo deverá estabelecer no mínimo a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsória, levando em conta a infra-estrutura e demanda para a utilização do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado. Estabelecerá as condições de exercício do direito de preempção, da outorga onerosa do direito de construir, das áreas onde serão permitidas a alteração de uso do solo e as operações urbanas consorciadas.


Secretarios da Prefeitura de Senador José Porfírio

Segundo os técnicos da empresa o Plano Diretor será elaborado para os quatro municipios: Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu, ficando de fora apenas o município de Altamira, pois já existe uma empresa elaborando o Plano Diretor deste muinicipio.
Inicialmente o prazo para entrega desse trabalho será de 8 meses (Maio de 2011), já que haverá reuniões com a população de cada municipio, e posteriormente audiências e aprovação do Plano Diretor pelos municípios.

O Consórcio Belo Monte está acompanhando de perto este processo para que todas essas demandas venham a ser executadas e tragam beneficios para a população.

Fotos: William Oliveira

sábado, 23 de outubro de 2010

Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu é publicado no Diário Oficial

BRASÍLIA – Foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (22) o decreto que institui o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu. O plano reúne ações propostas da sociedade local – líderes indígenas e religiosos, agricultores, comerciantes, cientistas e organizações não governamentais ligadas ao meio ambiente – e leva em consideração os impactos causados pela construção da Usina de Belo Monte.

Entre as ações propostas estão a regularização fundiária, a inclusão social e o fomento a atividades econômicas. A intenção é conciliar o crescimento econômico da Amazônia com a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais. A área de abrangência compreende os municípios de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Pacajá, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu, no Pará.

O orçamento previsto é de R$ 500 milhões. O valor foi previsto no edital do leilão para a construção de Belo Monte, vencido pelo Consórcio Norte Energia. O montante faz parte de um total de mais de R$ 1,5 bilhão que o consórcio vai desembolsar como compensação estipulada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para reduzir os impactos ambientais e sociais da obra. As compensações foram condicionantes para a licença ambiental concedida pelo Ibama.

Há ainda a previsão de investimento de mais de R$ 500 milhões do governo federal para a realização de 20 mil ligações de energia elétrica na região, por meio do Programa Luz para Todos.

Segundo o presidente do Consórcio Belo Monte e prefeito de Anapu, Chiquinho do PT, a população local é favorável e quer a construção da usina, desde que haja respeito ao meio ambiente, levando em consideração os danos ambientais e a reparação deles.

O decreto de hoje também cria um comitê gestor, que será formado por membros titulares e suplentes representantes dos governos federal, do Pará e dos municípios pertencentes à área de abrangência do plano.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Anapu recebe título definitivo da área urbana pelo programa Terra Legal

O município paraense de Anapu, localizado na área de influência da rodovia transamazônica, na região do Xingu, recebeu neste domingo, 17, o título definitivo da sede urbana que ainda estava em terras públicas federais. O programa Terra Legal Amazônia doou à prefeitura 252,2 hectares. "O documento significa nossa emancipação política", comemora o prefeito Francisco de Assis dos Santos Souza, mais conhecido como Chiquinho do PT. "Após 13 anos de espera agora podemos dizer: a terra é nossa".

População presente no evento
 Anapu é um dos 50 municípios da Amazônia Legal beneficiados pelas ações de regularização urbana do Terra Legal e o vigésimo primeiro a receber as terras. Mais de 800 mil moradores de toda a Amazônia receberão o título definitivo da casa onde moram. "A doação de áreas urbanas beneficia diretamente o desenvolvimento social e econômico dos municípios", afirmou o coordenador do Terra Legal, Carlos Guedes, que esteve em Anapu, neste domingo, 17, para entregar o título ao prefeito.

Ao centro Prefeito Chiquinho e Sandra Xavier (Consórcio Belo Monte) recebendo documento
 Com o documento, a prefeitura pode titular as moradias de Anapu. Mais de 7,5 mil famílias serão beneficiadas diretamente. "Cada cidadão será o dono da casa onde mora e poderá usar o título para conseguir financiamento, investir na propriedade e ajudar a desenvolver nosso município", concluiu Chiquinho.   

Prefeito Chiquinho: Prefeito de Anapu e Presidente do Consórcio belo Monte
No próximo dia 22, Placas, outro município da transamazônica, recebe o título definitivo da sede.  "A regularização fundiária é um marco para nós da região e o Consórcio Belo Monte não mede esforços para auxiliar o governo Federal nessa empreitada, hoje entregamos para o Município de Anapú (17/10/2010) e no decorrer da semana entregaremos para mais três municípios que compõem o Consórcio" concluiu Sandra Xavier, Secretária Executiva do Consórcio Belo Monte.

 Créditos: Manoela Frade

domingo, 17 de outubro de 2010

Presidente Lula lança Plano de Desenvolvimento Sustentável do Xingu

Em uma cerimônia acompanhada por cerca de mil pessoas, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou nesta quinta-feira (14), às 15h30, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, o decreto que cria o Plano de Desenvolvimento Sustentável (PDRS) do Xingu. Lula veio à capital paraense acompanhado de ministros e parlamentares estaduais e federais.

O PDRS visa promover o desenvolvimento sustentável da Região de Integração do Xingu, a partir da união de políticas públicas desenvolvidas pelos três níveis de governo: federal, estadual e municipal. O que se espera, a partir do plano, é incentivar as atividades econômicas e sociais, com o ordenamento territorial e fundiário e investimentos em infraestrutura.

A Região de Integração do Xingu compreende os municípios de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Pacajá, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu.


Na ocasião, foi assinado o decreto que cria o Conselho Gestor do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Xingu, que será responsável pela definição dos investimentos assegurados para a implementação do PDRS.

O Conselho Gestor do Plano do Xingu é formado por representantes dos governos federal, estadual e municipal, e de outras instituições. Os recursos - R$ 500 milhões para a implantação do Plano e R$ 1,5 bilhão para investimentos até 2013 - vão preparar a região para as profundas transformações de ordem demográfica, econômica e social previstas para os próximos 20 anos, com a execução de grandes projetos de infraestrutura, como a Usina Hidrelétrica de Belo Monte e a pavimentação das Rodovias Transamazônica (BR-230) e Cuiabá-Santarém (BR-163).

"O Conselho Gestor ajudará, a partir de Belo Monte, trabalhar com um novo modelo de desenvolvimento no Brasil", enfatizou o presidente Lula. Ele lembrou que é preciso começar com exemplos, como o do Xingu.

Segundo o presidente, é importante o governo trabalhar com todo o potencial disponível e as parcerias, para dar condições de emprego e renda à população. "É a única chance de ter sucesso total e a preservação da Amazônia, e ao mesmo tempo oferecer condição de desenvolvimento econômico sustentável", concluiu.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Obra de Belo Monte deve começar este mês

Seis meses depois do leilão de concessão, a Norte Energia S.A. (NESA), empresa que tocará o empreendimento, aguarda para até o dia 10 a concessão da licença de instalação dos canteiros pelo Ibama. Com um custo de construção reduzido entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões, por mudanças no projeto original, a meta é começar o mais rápido possível a montagem dos canteiros.

Já deverão ser iniciadas a construção de um porto fluvial no rio Xingu para receber material, o alargamento de estradas vicinais e a construção de pontes para ligar os dois principais locais nos quais serão erguidas estruturas. A estratégia é deixar tudo pronto para iniciar as obras até abril, quando acaba o período chuvoso e o rio fica mais baixo. Para isso, a empresa também adiantou o envio de partes do Projeto Básico Ambiental (PBA) para o Ibama, com prazo definitivo no dia 15.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Programa de Ação para o Controle de Malária (PACM)

Em reunião nos dias 28 e 29 de setembro em Belém com representantes do Ministério da Saúde, Funasa, Sespa e Norte Energia S/A com os secretários de saúde e técnicos foram discutidas ações para a implementação do programa de controle da malária em 6 municípios: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio, Vitória do XIngu e Pacajá (este ultimo é o município com maior índice de malária na região).
O objetivo deste programa é evitar que ocorra aumento de casos da malária decorrentes e possíveis impactos ambientais provocados pela construção e operação da UHE Belo Monte. Também reduzir a transmissão da malária nos municípios acima citados.
O programa tem como metas:
·         Estruturar os serviços de Vigilância Epidemiológicas da malária, monitoramento e controle de vetores nas secretarias municípais de saúde envolvidas no plano.
·         Ampliar o quadro de recursos humanos dos serviços em saúde voltados para o controle da malária.
·         Desenvolver ações de educação em saúde com foco no controle da malária.
·         Treinar recursos humanos envolvidos com os serviços de controle de malária.

Representates do Ministério da Saúde

Todos os secretários e técnicos dos municípios fizeram o levantamento das demandas necessárias para os respectivos municípios, tais como: Técnicos, Agente de saúde, Laboratorista, motorista, equipamentos, camionetes, motos, barcos, voadeiras, motor de polpa, combustível, EPI, mosquiteiros, todos os recursos necessários para a implantação do programa.
Secretária de Saúde de Vitória do Xingu



Secretário de Saúde de Brasil Novo

Secretária de Saúde de Anapu

Secretário de Saúde de Senador José Porfírio
Secretária de Saúde de Pacajá

Secfretário de Saúde de Altamira

Segundo representante da Norte Energia o programa está previsto para ter inicio em janeiro de 2011, podendo ser antecipado para novembro ou dezembro de 2010.
No total serão investidos aproximadamente R$ 30 milhões durante 5 anos de duração do programa.
O Consórcio Belo Monte está acompanhando de perto este processo para que todas essas demandas venham a ser executadas e tragam beneficios para a população.
Fotos: William Oliveira

domingo, 26 de setembro de 2010

Projeto Básico Ambiental

Em reunião nos dias 21 a 23 de setembro nos municípios da Área de Influência Direta (AID) pela construção da Hidrelétrica de Belo Monte (Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu),com representantes da empresa CNEC responsável pela elaboração do Projeto Básico Ambiental – PBA,  foram discutidas ações relevantes as questões da Saúde e Educação nestes municípios.
Tais ações estão condicionadas ao cumprimento das condicionantes da Licença prévia: 2.9 – Incluir entre as ações antecipatórias: i) o inicio da construção e reforma dos equipamentos (saúde/educação), onde se tenha a clareza de que serão necessários... e condicionante 2.12 – Estender aos municípios da AII (área de influência indireto) as ações do Plano de Articulação Institucional relativas a: i) criar mecanismo de articulação e cooperação entre entidades e instituições federais e estaduais que possibilitem o estabelecimento de parcerias para a indução do desenvolvimento regional; ii) capacitar as equipes das administrações municipais; iii) fortalecer a prática do planejamento participativo; iv) ampliara articulação entre as diferentes áreas da administração municipal e destas com outras esferas do governo, até que o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu exerça essas funções.

Reunião com representanets das Secretarias de Saúde e Educação do Município de Anapu

Srª Diana - Secretária de Educação do Municipio de Senador José Porfírio

As reuniões tiveram como objetivo o levantamento das reais necessidades dos municípios relevantes as questões de saúde e educação, visto que atualmente existe uma grande necessidade nesses municípios e com o advindo da Hidrelétrica de Belo monte essa demanda irá aumentar significativamente.



Srª Roseli - Secretária de Sáude do Municipio de Vitória do Xingu
 

Reunião com Representantes da Secretaria de Saúde do Municipio de Brasil Novo

Segundo técnicos da empresa o próximo passo será a elaboração dos projetos civis, onde a equipe retornará nos municípios e apresentará os projetos para a aprovação dos prefeitos. Se não houver atrasos na liberação da Licença de Instalação as obras de construção e/ou reforma de escolas hospitais e postos de saúde estão prevista pra começar já em janeiro de 2011, visto que são medidas antecipatórias ao empreendimento.
O Consórcio Belo Monte está acompanhando de perto este processo para que todas essas demandas venham a ser executadas e tragam beneficios para a população.

Fotos: William Oliveira

domingo, 19 de setembro de 2010

Perguntas Frequentes

Para esclarecimento de dúvidas, abaixo segue algumas das perguntas mais frequentes relacionadas ao projeto da Hidrelétrica de Belo Monte.

Quais as características do projeto de Belo Monte?
A Usina Hidrelétrica de (UHE) Belo Monte será a terceira maior do mundo, atrás da chinesa Três Gargantas, com 22,5 mil MW, e da binacional Itaipu (14 mil MW), de propriedade brasileira e paraguaia, e a segunda maior do país. A UHE envolve obras em três sítios distintos (Belo Monte, Bela Vista e Pimental). Essa característica faz com que o projeto seja original, uma vez que as grandes hidrelétricas geralmente associam, lado a lado, a casa de força e o vertedouro, no mesmo local de barramento do rio. Os arranjos que envolvem canais de derivação são mais comuns em pequenas centrais hidrelétricas. Em Belo Monte, o barramento e o vertedouro principal ficarão no Sítio Pimental, onde será instalada também a Casa de Força Complementar, no leito do Rio Xingu, a cerca de 40 quilômetros da cidade de Altamira (PA). Desse ponto, por meio de canais de derivação, parte da água do rio será desviada para a Casa de Força Principal, no sítio Belo Monte, para formar o chamado "reservatório dos canais". Para garantir as condições de segurança na operação da Usina, será construído, no sítio Bela Vista, um vertedouro complementar. Complementam o arranjo um conjunto de diques para fechamento lateral de pontos baixos no reservatório dos canais. Outra importante característica do projeto está no fato de que a quase totalidade das obras poderá ser realizada a seco, uma vez que os sítios Belo Monte e Bela Vista e a região dos diques laterais, dos canais de derivação e do correspondente só serão alagados quando ocorrer o fechamento da barragem principal, no sítio Pimental. Isso acontecerá depois de concluídas todas essas obras, para dar início à geração na Casa de Força Principal.

Quanta energia a UHE vai gerar?
A capacidade total instalada da usina será de 11.233,1 Megawatts (MW), com garantia assegurada de 4,571 mil MW médios (MWmed). A usina vai operar a fio d'água. Isso significa que a geração vai variar de acordo com a quantidade de água do Rio Xingu a cada período do ano. Ou seja, a usina vai gerar mais energia nas épocas de cheia e menos nos momentos de seca. Assim, a garantia física do empreendimento será definida pela EPE. A Casa de Força Principal, que ficará no Sítio Belo Monte, com capacidade mínima instalada de 11 mil MW e garantia assegurada de 4,418 mil MWmed.  A casa de força complementar, no Sítio Pimental, terá capacidade de 233,1 MW e garantia assegurada de 151,1 MWmed. Do ponto de vista da relação entre capacidade instalada e área alagada (MW/km2), a UHE de Belo Monte será a terceiro do país, atrás apenas de Xingó e Paulo Afonso IV.

Qual a importância do empreendimento?
A UHE Belo Monte vai integrar o Sistema Interligado Nacional (SIN) e, com isso, sua energia vai contribuir para expansão da oferta em todo o País. Assim, na cheia do Rio Xingu, será possível gerar muita energia, promovendo a acumulação de água nos reservatórios das usinas de outras regiões, tirando proveito da sazonalidade hidrológica decorrente das dimensões continentais do País. Complementarmente, nos períodos de seca do rio Xingu, essas usinas com água armazenada suprirão a diferença da menor geração em Belo Monte. As obras deverão gerar 18 mil empregos diretos e 23 mil postos indiretos, de acordo com o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). O estado do Pará e os municípios diretamente afetados pelo reservatório receberão a Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos para Fins de Geração de Energia Elétrica (CFURH). Pelas estimativas preliminares, deverão ser gerados R$ 174,8 milhões por ano, a serem distribuídos ao estado do Pará e aos municípios afetados, além dos ministérios de Meio Ambiente e Minas e Energia, e Fundo Nacional de Desenvolvimento de Científico e Tecnológico (FNDCT). Além disso, o município de Vitória do Xingu, onde estarão instaladas as Casas de Força Principal e Complementar, também será beneficiado pelo recolhimento do ICMS incidente sobre a geração de energia.

 Quem realizou os estudos da Usina?
Os estudos sobre o aproveitamento hidrelétrico da Bacia do Rio Xingu foram iniciados ainda na década de 70, pela Centrais Elétricas do Norte do Brasil (ELETRONORTE). Em 1980 foram concluídos os estudos de inventário e, ao longo de toda a década, foram desenvolvidos os estudos de viabilidade do que era chamado Complexo Altamira. Em março de 1988, foi aprovado pelo então Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) o Relatório Final dos Estudos de Inventário. Em 1999, a Centrais Elétricas Brasileiras S/A (ELETROBRÁS), holding estatal do setor no país, solicitou à ANEEL autorização para realizar, em parceria com a ELETRONORTE, sua subsidiária, novos estudos de viabilidade da UHE Belo Monte, entregues parcialmente em 2002, em vista de embargos judiciais que determinaram a interrupção dos estudos ambientais. Em julho de 2005, o Congresso Nacional publicou o Decreto Legislativo nº. 788/2005 pelo qual autorizou a ELETROBRÁS a concluir os estudos. Em agosto de 2005, a estatal e as construtoras Andrade Gutierrez, Camargo Correa e Norberto Odebrecht assinaram Acordo de Cooperação Técnica para a conclusão dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Socioambiental da UHE Belo Monte. Os estudos foram entregues à ANEEL em março de 2009, com a incorporação de resultados dos estudos ambientais EIA/RIMA, concluídos no período e entregues paralelamente à análise do IBAMA.

Qual o papel do Ministério de Minas e Energia no desenvolvimento do projeto?
O Ministério de Minas e Energia (MME) é responsável pelo planejamento setorial, concessão de outorga para exploração de usinas hidrelétricas e pela definição das diretrizes dos leilões de energia. Também cabe ao MME indicar os aproveitamentos hidrelétricos a serem licitados e, por meio da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), promover a "habilitação técnica" dessas usinas, desenvolvendo estudos para cálculo da garantia física, definição do ponto de conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e estabelecimento da tarifa-teto a ser considerada no Leilão.

Quais as licenças ambientais necessárias para o início das obras?
Durante todo o processo de viabilização de uma usina hidrelétrica são necessários três tipos de licenciamento ambiental: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI), e Licença de Operação (LO). De acordo com a legislação vigente, a LP deve ser solicitada na fase de planejamento da implantação, alteração ou ampliação do empreendimento. Essa licença não autoriza a instalação do projeto, apenas aprova sua viabilidade ambiental e autoriza sua localização e concepção tecnológica. Além disso, estabelece as condições a serem consideradas nas fases subseqüentes do projeto. A LI autoriza o início da obra ou instalação do empreendimento, enquanto a LO deve ser solicitada antes de sua entrada em operação, pois é essa licença que autoriza o início de seu funcionamento comercial.

Qual a área alagada para implantação da usina?
A área total de inundação da UHE Belo Monte será de 516km², dos quais 134km² estarão no Reservatório dos Canais e 382 km², no Reservatório do Rio Xingu.

Quanto deve ser investido na construção da UHE?
Os estudos de viabilidade técnica e econômica informam um investimento global, nos termos do Orçamento Padrão Eletrobrás (OPE), de R$ 17, 3 bilhões. Esse valor estava cotado a preços de dezembro de 2008, sem juros durante a construção e sem incluir custos do sistema de transmissão. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) definiu, em março de 2010, o custo das obras em R$ 19 bilhões, valor ratificado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Qual será a tecnologia utilizada na construção da usina?
A UHE Belo Monte operará a "fio d'água", ou seja, sem reservatório de acumulação. Serão utilizados dois tipos de turbinas: Francis e Bulbo. Na Casa de Força Principal, no Sítio Belo Monte, será utilizada a turbina Francis, própria para desníveis entre 40 e 400 metros. A queda observada no local será de 90 metros. A unidade geradora a ser usada na Casa de Força Complementar, no Sítio Pimental, utiliza turbinas hidráulicas tipo Bulbo de eixo horizontal, acoplada a um gerador, também horizontal, que se encontra dentro de uma cápsula metálica estanque, totalmente imersa no fluxo hidráulico. Como esse fluxo é axial, ou seja, paralelo ao eixo da unidade, as passagens hidráulicas das turbinas Bulbo envolvem menores perdas. A queda na casa de força complementar será de 11,5 metros.

Quanto vai custar a energia gerada em Belo Monte?
O preço do MWh a ser gerado em Belo está associado, basicamente, ao custo da usina e do correspondente sistema de transmissão de uso exclusivo. Naturalmente, o preço final da energia, nos centros de consumo, envolve também as tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição (TUST e TUSD). Quanto mais distante estiver o aproveitamento hidrelétrico dos centros de consumo, maior será o custo do sistema de transmissão. O Brasil já utilizou os principais aproveitamentos hidrelétricos mais próximos aos centros de consumo. Com isso, a tendência é que haja um aumento progressivo no valor devido ao aproveitamento de rios mais distantes. No caso da UHE de Belo Monte, o Ministério de Minas e Energia (MME) definiu o preço mínimo em R$ 83 por MWh.

A energia gerada fará parte do Sistema Interligado Nacional (SIN)? Que obras serão necessárias para isso?
Sim. O SIN permite o intercâmbio de energia produzida por todas as usinas que compõem o sistema. No caso da UHE Belo Monte, a interligação ao SIN deverá ser feita por cinco linhas de transmissão em 500kv, com extensão de aproximadamente 17 km, operando em corrente alternada. O ponto de interligação com a Rede Básica será a subestação secionadora Xingu, que faz parte da interligação Tucuruí-Macapá-Manaus. A partir desta subestação partirão as interligações previstas com as regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste.

Haverá benefícios financeiros para o Estado e os municípios diretamente afetados pela usina?
A estimativa de Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH) a ser gerada pelo empreendimento é da ordem de R$ 174,8 milhões. O valor será rateado em proporções legalmente instituídas entre a União, o estado do Pará e os municípios afetados.

Fonte: ANEEL

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Dados técnicos sobre o AHE Belo Monte


 AHE BELO MONTE

DADOS DO RESERVATÓRIO

Nível Máximo Operacional: 97,0 m
Nível Máximo Maximorum: 97,5 m
Área Alagada: 516 km2

DADOS ENERGÉTICOS

Casa de Força Principal: 18 Francis de 611 MW = 11.000 MW
Casa de Força Secundária:  6 Bulbo de 38,9 MW = 233,1 MW
Garantia Física – CAF Principal: 4,418.9 MW
Garantia Física – CAF Secundária: 152.1 MW

BARRAGEM SÍTIO PIMENTAL

Altura Máxima: 36 m
Comprimento: 6.700 m
Largura da Crista da Barragem: 10 m

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Reuniões sobre melhorias do Saneamento na região

No dia 14 de setembro de 2010 o Prefeito Chiquinho esteve reunido em Anapu com representantes da empresa GEASANEVITA, responsável pela elaboração do plano diretor na área de saneamento e abastecimento de água na área de belo monte do pontal (Anapu).

Essa reunião teve como objetivo a discussão sobre o projeto de saneamento que será feito naquela localidade, visto que essa é uma condicionante do projeto Belo Monte para que a usina seja construída.
Prefeito Chiquinho discutindo na propria localidade de Belo Monte do Pontal


As ações a serem efetuadas foram discutidas e avaliadas juntamente com o prefeito para o melhor atendimento da população que ali reside. Algumas melhorias que serão realizadas na localidade são:
  • Implantação de Tratamento de Água;
  • Implantação e/ou Readequação da Reservação e Distribuição de Água Potável;
  • Universalização do Sistema de Abastecimento de Água.
  • Implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (Redes coletoras e estação de tratamento);
  • Universalização do Sistema de Esgotamento Sanitário.
Comunidade de Belo Monte do Pontal (Anapu)

Após a discussão do projeto Prefeito Chiquinho assinou a autorização para que a empresa possa realizar todo o projeto para que posteriormente as obras possam ser iniciadas.
Prefeito :Chiquinho assinando autorização

Todas os estudos projetos que serão feitos na localidade fazem parte das condicionantes do projeto, ou seja, para que a licença da Hidrelétrica seja liberada terá que haver melhorias na região, além do mais o Consórcio Belo Monte procura sempre fiscalizar essas ações para que todas as medidas possam ser de fato realizadas.

Além do Prefeito Chiquinho(Anapu) a equipe estará se reunindo com a Prefeita Odileida (Altamira) e Prefeito Liberalino (Vitória do Xingu) para discussão das melhorias de saneamento nesses municipios.

Fotos: William Oliveira



FESTA DO CACAU

O Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Estado de Agricultura – SAGRI e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, em parceira com a Prefeitura Municipal de Rurópolis, o Serviço Brasileiro de Apoio Pequena e Média Empresa - SEBRAE-PA, o Banco da Amazônia e os demais parceiros, realizarão de  15  a 18  de setembro, a 11ª FESTA  DO CACAU DO ESTADO DO PARÁ, no município de Rurópolis, cujo tema será: “Expansão da lavoura e a conquista  de mercados pela qualidade”.


Congregando produtores, trabalhadores rurais, empresários, técnicos do setor cacaueiro, comerciantes, lideranças da sociedade civil e política e o público em geral, o evento tem buscado atualizar conhecimentos através de palestras, treinamentos, cursos, bem como discutir alternativas que promovam a sustentabilidade socioeconômica, política e ambiental da cacauicultura paraense.
Segundo produtor brasileiro de cacau, o Pará contabilizou, na safra de 2009, cerca de 62 mil toneladas de amêndoas secas, que representaram 25% da produção nacional, gerando uma renda circulante da ordem de 277 milhões de reais.
Vossa presença certamente abrilhantará o evento. Por isso o convidamos para participar da 11ª Festa do Cacau do Estado do Pará.,

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Norte Energia começa a consultar bancos sobre Belo Monte

SÃO PAULO (Reuters) - Representantes da Norte Energia, empresa que vai construir e operar a usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), iniciaram o roadshow para bancos interessados em financiar o projeto.

Estão na lista os bancos Bradesco, Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia (Basa) e Banco do Brasil, segundo disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto.
"Hoje (terça-feira) tivemos a primeira reunião técnica para tratar de Belo Monte", disse à Reuters a fonte, sob condição de anonimato.

Ainda não está definido qual instituição vai coordenar o consórcio de bancos que irá financiar a usina, de acordo com a fonte. Além de bancos comerciais, o BNDES será importante fonte de recursos para erguer a hidrelétrica.

No último dia 3, o diretor de operações da Chesf, José Aílton de Lima, informou que a Norte Energia enviou ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a primeira versão da carta-consulta para o financiamento da construção do empreendimento. A Chesf é uma das sócias da Norte Energia. O BNDES pode financiar até 80 por cento da hidrelétrica.

O orçamento original para a construção da usina é de 19 bilhões de reais, mas segundo um boletim da Petros -fundo de pensão da Petrobras e também sócia de Belo Monte- o valor total do investimento seria de 25 bilhões de reais. A informação não foi confirmada oficialmente pela Norte Energia.

Em leilão realizado em 20 de abril, a Norte Energia ofereceu uma tarifa de 78 reais o megawatt/hora referente à usina de Belo Monte, ante um preço máximo definido pelo governo de 83 reais, um deságio de 6,02 por cento. Vencia quem oferecesse o menor preço.

A hidrelétrica de Belo Monte será uma das maiores do mundo, com entrada em operação prevista em 2015. Apesar de uma capacidade média de 11 mil megawatts (MW), o empreendimento vai ter garantia física de 4,571 MW médios, por não possuir reservatório. 

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/09/14/norte-energia-comeca-consultar-bancos-sobre-belo-monte-917630860.asp

domingo, 12 de setembro de 2010

Acionistas de Belo Monte assumem risco de escavação de canais da usina

SÃO PAULO - Os sócios da empresa Norte Energia, vencedores do leilão da hidrelétrica de Belo Monte - grupo Eletrobrás, fundos, Neoenergia, Gaia e outros - vão assumir os riscos de escavação dos canais da usina que será construída no Pará. A previsão contratual com as construtoras que vão erguer a usina é que qualquer custo extra que for auferido em função do tipo de rocha será assumido pela sociedade investidora.

Na terça-feira, a empresa assinou o contrato das obras civis com as dez construtoras que vão erguer a usina no rio Xingu, em meio à Floresta Amazônica paraense. A formação original do consórcio construtor previa a participação de 11 empreiteiras, mas a Mendes Júnior ficou de fora por problemas cadastrais que a impedem de participar da empreitada. Os 3% de participação que teria na obra foram divididos igualmente entre a OAS e Queiroz Galvão.

Desta forma, o consórcio construtor terá a seguinte formação: Andrade Gutierrez com 18%, Odebrecht com 16%, Camargo Corrêa com 16%, OAS com 11,5%, Queiroz Galvão com 11,5%, Contern com 10%, Galvão Engenharia com 10%, Cetenco com 2%, J. Malucelli com 2% e Serveng com 3%.

A empreitada foi fechada por um valor aproximado de R$ 15 bilhões, ou cerca de 60% do total a ser investido e que está estimado em R$ 25 bilhões. Toda a parte de construção das casas de força e das barragens foi feito por contrato fechado, ou seja, as construtoras é que assumem o risco de construção. Na parte dos canais, o volume a ser escavado já foi estabelecido e também a construtoras assumem esse risco. O que não é de responsabilidade das construtoras é o custo com o tipo de rocha que será encontrada no local.

As escavações, desde o início do projeto, foram apontadas como a parte mais sensível da obra pois pode encarecê-la em até três vezes. Apesar das décadas de estudo de engenharia da usina, o terreno a ser escavado não é totalmente conhecido pois os custos seriam proibitivos.

Também já foram assinados os contratos de fornecimento de turbinas com o consórcio liderado pela Alstom e outro com a Impsa.


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/02092010/87/economia-acionistas-belo-monte-assumem-risco.html

sábado, 11 de setembro de 2010

Fundo da Amazônia deve financiar usina

A Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) deve financiar parte das obras da usina de Belo Monte. O assunto tem sido discutido com a direção da Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás que será operadora da hidrelétrica no rio Xingu (PA). "Já apresentamos um estudo financeiro que mostra a viabilidade da nossa participação. Temos o máximo interesse em financiar o projeto", disse ao Estado o superintendente da autarquia, Djalma Bezerra Mello.

O dinheiro para bancar parte dos custos envolvidos na construção da usina virão do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), criado para financiar a implantação, ampliação e modernização de empreendimentos privados na Amazônia Legal. Segundo Djalma Mello, o fundo pode bancar até 60% do projeto. O limite, na prática, é o volume de dinheiro disponível.

Como o fundo é composto por recursos do Orçamento federal, para que o FDA banque porção significativa da usina seria necessário um aumento dos aportes por parte do Tesouro Nacional. O fundo deve receber em 2011 um total de R$ 1,8 bilhão da União. Mas o valor pode ser incrementado desde que o governo, que efetivamente controla o grupo que irá administrar a usina, decida elevar esse montante.

Debêntures. Para receber dinheiro do FDA, a Norte Energia, sociedade constituída para administrar a usina de Belo Monte, teria que emitir debêntures conversíveis em ações. O fundo repassaria o dinheiro para os sócios da usina e receberia em troca essas debêntures podendo, no futuro, converter estes títulos em participação societária no projeto. As ações seriam vendidas posteriormente. "Não é interesse do fundo imobilizar seu capital em ações. O objetivo é fomentar os projetos na Amazônia", disse Mello.

Por se tratar de um projeto de infraestrutura, as regras do FDA permitem que até 50% do financiamento seja transformado em participação acionária. Portanto, se os sócios de Belo Monte usarem, por exemplo, R$ 10 bilhões do FDA, R$ 5 bilhões seriam convertidos em ações da Norte Energia.

Uma das vantagens oferecidas pela Sudam é o custo do financiamento. Segundo Djalma Mello, quem toma empréstimo no FDA se compromete a pagar 7% de juros anuais. Além disso, o contrato pode ser quitado em 30 anos, sendo que a primeira parcela só será cobrada 12 meses após o início efetivo da operação da usina. "O objetivo da Sudam não é ganhar dinheiro, é promover desenvolvimento", defendeu o superintendente da autarquia.

A Sudam já financiou a instalação de pequenas centrais elétricas, hidrelétricas e térmicas na região amazônica. Atualmente, o FDA está bancando parte do complexo de linhas de transmissão que irá ligar Tucuruí a Manaus, integrando a capital do Amazonas ao Sistema Interligado Nacional de energia elétrica.


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100911/not_imp608295,0.php