quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Programa de Ação para o Controle de Malária (PACM)

Em reunião nos dias 28 e 29 de setembro em Belém com representantes do Ministério da Saúde, Funasa, Sespa e Norte Energia S/A com os secretários de saúde e técnicos foram discutidas ações para a implementação do programa de controle da malária em 6 municípios: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio, Vitória do XIngu e Pacajá (este ultimo é o município com maior índice de malária na região).
O objetivo deste programa é evitar que ocorra aumento de casos da malária decorrentes e possíveis impactos ambientais provocados pela construção e operação da UHE Belo Monte. Também reduzir a transmissão da malária nos municípios acima citados.
O programa tem como metas:
·         Estruturar os serviços de Vigilância Epidemiológicas da malária, monitoramento e controle de vetores nas secretarias municípais de saúde envolvidas no plano.
·         Ampliar o quadro de recursos humanos dos serviços em saúde voltados para o controle da malária.
·         Desenvolver ações de educação em saúde com foco no controle da malária.
·         Treinar recursos humanos envolvidos com os serviços de controle de malária.

Representates do Ministério da Saúde

Todos os secretários e técnicos dos municípios fizeram o levantamento das demandas necessárias para os respectivos municípios, tais como: Técnicos, Agente de saúde, Laboratorista, motorista, equipamentos, camionetes, motos, barcos, voadeiras, motor de polpa, combustível, EPI, mosquiteiros, todos os recursos necessários para a implantação do programa.
Secretária de Saúde de Vitória do Xingu



Secretário de Saúde de Brasil Novo

Secretária de Saúde de Anapu

Secretário de Saúde de Senador José Porfírio
Secretária de Saúde de Pacajá

Secfretário de Saúde de Altamira

Segundo representante da Norte Energia o programa está previsto para ter inicio em janeiro de 2011, podendo ser antecipado para novembro ou dezembro de 2010.
No total serão investidos aproximadamente R$ 30 milhões durante 5 anos de duração do programa.
O Consórcio Belo Monte está acompanhando de perto este processo para que todas essas demandas venham a ser executadas e tragam beneficios para a população.
Fotos: William Oliveira

domingo, 26 de setembro de 2010

Projeto Básico Ambiental

Em reunião nos dias 21 a 23 de setembro nos municípios da Área de Influência Direta (AID) pela construção da Hidrelétrica de Belo Monte (Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu),com representantes da empresa CNEC responsável pela elaboração do Projeto Básico Ambiental – PBA,  foram discutidas ações relevantes as questões da Saúde e Educação nestes municípios.
Tais ações estão condicionadas ao cumprimento das condicionantes da Licença prévia: 2.9 – Incluir entre as ações antecipatórias: i) o inicio da construção e reforma dos equipamentos (saúde/educação), onde se tenha a clareza de que serão necessários... e condicionante 2.12 – Estender aos municípios da AII (área de influência indireto) as ações do Plano de Articulação Institucional relativas a: i) criar mecanismo de articulação e cooperação entre entidades e instituições federais e estaduais que possibilitem o estabelecimento de parcerias para a indução do desenvolvimento regional; ii) capacitar as equipes das administrações municipais; iii) fortalecer a prática do planejamento participativo; iv) ampliara articulação entre as diferentes áreas da administração municipal e destas com outras esferas do governo, até que o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu exerça essas funções.

Reunião com representanets das Secretarias de Saúde e Educação do Município de Anapu

Srª Diana - Secretária de Educação do Municipio de Senador José Porfírio

As reuniões tiveram como objetivo o levantamento das reais necessidades dos municípios relevantes as questões de saúde e educação, visto que atualmente existe uma grande necessidade nesses municípios e com o advindo da Hidrelétrica de Belo monte essa demanda irá aumentar significativamente.



Srª Roseli - Secretária de Sáude do Municipio de Vitória do Xingu
 

Reunião com Representantes da Secretaria de Saúde do Municipio de Brasil Novo

Segundo técnicos da empresa o próximo passo será a elaboração dos projetos civis, onde a equipe retornará nos municípios e apresentará os projetos para a aprovação dos prefeitos. Se não houver atrasos na liberação da Licença de Instalação as obras de construção e/ou reforma de escolas hospitais e postos de saúde estão prevista pra começar já em janeiro de 2011, visto que são medidas antecipatórias ao empreendimento.
O Consórcio Belo Monte está acompanhando de perto este processo para que todas essas demandas venham a ser executadas e tragam beneficios para a população.

Fotos: William Oliveira

domingo, 19 de setembro de 2010

Perguntas Frequentes

Para esclarecimento de dúvidas, abaixo segue algumas das perguntas mais frequentes relacionadas ao projeto da Hidrelétrica de Belo Monte.

Quais as características do projeto de Belo Monte?
A Usina Hidrelétrica de (UHE) Belo Monte será a terceira maior do mundo, atrás da chinesa Três Gargantas, com 22,5 mil MW, e da binacional Itaipu (14 mil MW), de propriedade brasileira e paraguaia, e a segunda maior do país. A UHE envolve obras em três sítios distintos (Belo Monte, Bela Vista e Pimental). Essa característica faz com que o projeto seja original, uma vez que as grandes hidrelétricas geralmente associam, lado a lado, a casa de força e o vertedouro, no mesmo local de barramento do rio. Os arranjos que envolvem canais de derivação são mais comuns em pequenas centrais hidrelétricas. Em Belo Monte, o barramento e o vertedouro principal ficarão no Sítio Pimental, onde será instalada também a Casa de Força Complementar, no leito do Rio Xingu, a cerca de 40 quilômetros da cidade de Altamira (PA). Desse ponto, por meio de canais de derivação, parte da água do rio será desviada para a Casa de Força Principal, no sítio Belo Monte, para formar o chamado "reservatório dos canais". Para garantir as condições de segurança na operação da Usina, será construído, no sítio Bela Vista, um vertedouro complementar. Complementam o arranjo um conjunto de diques para fechamento lateral de pontos baixos no reservatório dos canais. Outra importante característica do projeto está no fato de que a quase totalidade das obras poderá ser realizada a seco, uma vez que os sítios Belo Monte e Bela Vista e a região dos diques laterais, dos canais de derivação e do correspondente só serão alagados quando ocorrer o fechamento da barragem principal, no sítio Pimental. Isso acontecerá depois de concluídas todas essas obras, para dar início à geração na Casa de Força Principal.

Quanta energia a UHE vai gerar?
A capacidade total instalada da usina será de 11.233,1 Megawatts (MW), com garantia assegurada de 4,571 mil MW médios (MWmed). A usina vai operar a fio d'água. Isso significa que a geração vai variar de acordo com a quantidade de água do Rio Xingu a cada período do ano. Ou seja, a usina vai gerar mais energia nas épocas de cheia e menos nos momentos de seca. Assim, a garantia física do empreendimento será definida pela EPE. A Casa de Força Principal, que ficará no Sítio Belo Monte, com capacidade mínima instalada de 11 mil MW e garantia assegurada de 4,418 mil MWmed.  A casa de força complementar, no Sítio Pimental, terá capacidade de 233,1 MW e garantia assegurada de 151,1 MWmed. Do ponto de vista da relação entre capacidade instalada e área alagada (MW/km2), a UHE de Belo Monte será a terceiro do país, atrás apenas de Xingó e Paulo Afonso IV.

Qual a importância do empreendimento?
A UHE Belo Monte vai integrar o Sistema Interligado Nacional (SIN) e, com isso, sua energia vai contribuir para expansão da oferta em todo o País. Assim, na cheia do Rio Xingu, será possível gerar muita energia, promovendo a acumulação de água nos reservatórios das usinas de outras regiões, tirando proveito da sazonalidade hidrológica decorrente das dimensões continentais do País. Complementarmente, nos períodos de seca do rio Xingu, essas usinas com água armazenada suprirão a diferença da menor geração em Belo Monte. As obras deverão gerar 18 mil empregos diretos e 23 mil postos indiretos, de acordo com o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). O estado do Pará e os municípios diretamente afetados pelo reservatório receberão a Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos para Fins de Geração de Energia Elétrica (CFURH). Pelas estimativas preliminares, deverão ser gerados R$ 174,8 milhões por ano, a serem distribuídos ao estado do Pará e aos municípios afetados, além dos ministérios de Meio Ambiente e Minas e Energia, e Fundo Nacional de Desenvolvimento de Científico e Tecnológico (FNDCT). Além disso, o município de Vitória do Xingu, onde estarão instaladas as Casas de Força Principal e Complementar, também será beneficiado pelo recolhimento do ICMS incidente sobre a geração de energia.

 Quem realizou os estudos da Usina?
Os estudos sobre o aproveitamento hidrelétrico da Bacia do Rio Xingu foram iniciados ainda na década de 70, pela Centrais Elétricas do Norte do Brasil (ELETRONORTE). Em 1980 foram concluídos os estudos de inventário e, ao longo de toda a década, foram desenvolvidos os estudos de viabilidade do que era chamado Complexo Altamira. Em março de 1988, foi aprovado pelo então Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) o Relatório Final dos Estudos de Inventário. Em 1999, a Centrais Elétricas Brasileiras S/A (ELETROBRÁS), holding estatal do setor no país, solicitou à ANEEL autorização para realizar, em parceria com a ELETRONORTE, sua subsidiária, novos estudos de viabilidade da UHE Belo Monte, entregues parcialmente em 2002, em vista de embargos judiciais que determinaram a interrupção dos estudos ambientais. Em julho de 2005, o Congresso Nacional publicou o Decreto Legislativo nº. 788/2005 pelo qual autorizou a ELETROBRÁS a concluir os estudos. Em agosto de 2005, a estatal e as construtoras Andrade Gutierrez, Camargo Correa e Norberto Odebrecht assinaram Acordo de Cooperação Técnica para a conclusão dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Socioambiental da UHE Belo Monte. Os estudos foram entregues à ANEEL em março de 2009, com a incorporação de resultados dos estudos ambientais EIA/RIMA, concluídos no período e entregues paralelamente à análise do IBAMA.

Qual o papel do Ministério de Minas e Energia no desenvolvimento do projeto?
O Ministério de Minas e Energia (MME) é responsável pelo planejamento setorial, concessão de outorga para exploração de usinas hidrelétricas e pela definição das diretrizes dos leilões de energia. Também cabe ao MME indicar os aproveitamentos hidrelétricos a serem licitados e, por meio da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), promover a "habilitação técnica" dessas usinas, desenvolvendo estudos para cálculo da garantia física, definição do ponto de conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e estabelecimento da tarifa-teto a ser considerada no Leilão.

Quais as licenças ambientais necessárias para o início das obras?
Durante todo o processo de viabilização de uma usina hidrelétrica são necessários três tipos de licenciamento ambiental: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI), e Licença de Operação (LO). De acordo com a legislação vigente, a LP deve ser solicitada na fase de planejamento da implantação, alteração ou ampliação do empreendimento. Essa licença não autoriza a instalação do projeto, apenas aprova sua viabilidade ambiental e autoriza sua localização e concepção tecnológica. Além disso, estabelece as condições a serem consideradas nas fases subseqüentes do projeto. A LI autoriza o início da obra ou instalação do empreendimento, enquanto a LO deve ser solicitada antes de sua entrada em operação, pois é essa licença que autoriza o início de seu funcionamento comercial.

Qual a área alagada para implantação da usina?
A área total de inundação da UHE Belo Monte será de 516km², dos quais 134km² estarão no Reservatório dos Canais e 382 km², no Reservatório do Rio Xingu.

Quanto deve ser investido na construção da UHE?
Os estudos de viabilidade técnica e econômica informam um investimento global, nos termos do Orçamento Padrão Eletrobrás (OPE), de R$ 17, 3 bilhões. Esse valor estava cotado a preços de dezembro de 2008, sem juros durante a construção e sem incluir custos do sistema de transmissão. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) definiu, em março de 2010, o custo das obras em R$ 19 bilhões, valor ratificado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Qual será a tecnologia utilizada na construção da usina?
A UHE Belo Monte operará a "fio d'água", ou seja, sem reservatório de acumulação. Serão utilizados dois tipos de turbinas: Francis e Bulbo. Na Casa de Força Principal, no Sítio Belo Monte, será utilizada a turbina Francis, própria para desníveis entre 40 e 400 metros. A queda observada no local será de 90 metros. A unidade geradora a ser usada na Casa de Força Complementar, no Sítio Pimental, utiliza turbinas hidráulicas tipo Bulbo de eixo horizontal, acoplada a um gerador, também horizontal, que se encontra dentro de uma cápsula metálica estanque, totalmente imersa no fluxo hidráulico. Como esse fluxo é axial, ou seja, paralelo ao eixo da unidade, as passagens hidráulicas das turbinas Bulbo envolvem menores perdas. A queda na casa de força complementar será de 11,5 metros.

Quanto vai custar a energia gerada em Belo Monte?
O preço do MWh a ser gerado em Belo está associado, basicamente, ao custo da usina e do correspondente sistema de transmissão de uso exclusivo. Naturalmente, o preço final da energia, nos centros de consumo, envolve também as tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição (TUST e TUSD). Quanto mais distante estiver o aproveitamento hidrelétrico dos centros de consumo, maior será o custo do sistema de transmissão. O Brasil já utilizou os principais aproveitamentos hidrelétricos mais próximos aos centros de consumo. Com isso, a tendência é que haja um aumento progressivo no valor devido ao aproveitamento de rios mais distantes. No caso da UHE de Belo Monte, o Ministério de Minas e Energia (MME) definiu o preço mínimo em R$ 83 por MWh.

A energia gerada fará parte do Sistema Interligado Nacional (SIN)? Que obras serão necessárias para isso?
Sim. O SIN permite o intercâmbio de energia produzida por todas as usinas que compõem o sistema. No caso da UHE Belo Monte, a interligação ao SIN deverá ser feita por cinco linhas de transmissão em 500kv, com extensão de aproximadamente 17 km, operando em corrente alternada. O ponto de interligação com a Rede Básica será a subestação secionadora Xingu, que faz parte da interligação Tucuruí-Macapá-Manaus. A partir desta subestação partirão as interligações previstas com as regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste.

Haverá benefícios financeiros para o Estado e os municípios diretamente afetados pela usina?
A estimativa de Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH) a ser gerada pelo empreendimento é da ordem de R$ 174,8 milhões. O valor será rateado em proporções legalmente instituídas entre a União, o estado do Pará e os municípios afetados.

Fonte: ANEEL

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Dados técnicos sobre o AHE Belo Monte


 AHE BELO MONTE

DADOS DO RESERVATÓRIO

Nível Máximo Operacional: 97,0 m
Nível Máximo Maximorum: 97,5 m
Área Alagada: 516 km2

DADOS ENERGÉTICOS

Casa de Força Principal: 18 Francis de 611 MW = 11.000 MW
Casa de Força Secundária:  6 Bulbo de 38,9 MW = 233,1 MW
Garantia Física – CAF Principal: 4,418.9 MW
Garantia Física – CAF Secundária: 152.1 MW

BARRAGEM SÍTIO PIMENTAL

Altura Máxima: 36 m
Comprimento: 6.700 m
Largura da Crista da Barragem: 10 m

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Reuniões sobre melhorias do Saneamento na região

No dia 14 de setembro de 2010 o Prefeito Chiquinho esteve reunido em Anapu com representantes da empresa GEASANEVITA, responsável pela elaboração do plano diretor na área de saneamento e abastecimento de água na área de belo monte do pontal (Anapu).

Essa reunião teve como objetivo a discussão sobre o projeto de saneamento que será feito naquela localidade, visto que essa é uma condicionante do projeto Belo Monte para que a usina seja construída.
Prefeito Chiquinho discutindo na propria localidade de Belo Monte do Pontal


As ações a serem efetuadas foram discutidas e avaliadas juntamente com o prefeito para o melhor atendimento da população que ali reside. Algumas melhorias que serão realizadas na localidade são:
  • Implantação de Tratamento de Água;
  • Implantação e/ou Readequação da Reservação e Distribuição de Água Potável;
  • Universalização do Sistema de Abastecimento de Água.
  • Implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (Redes coletoras e estação de tratamento);
  • Universalização do Sistema de Esgotamento Sanitário.
Comunidade de Belo Monte do Pontal (Anapu)

Após a discussão do projeto Prefeito Chiquinho assinou a autorização para que a empresa possa realizar todo o projeto para que posteriormente as obras possam ser iniciadas.
Prefeito :Chiquinho assinando autorização

Todas os estudos projetos que serão feitos na localidade fazem parte das condicionantes do projeto, ou seja, para que a licença da Hidrelétrica seja liberada terá que haver melhorias na região, além do mais o Consórcio Belo Monte procura sempre fiscalizar essas ações para que todas as medidas possam ser de fato realizadas.

Além do Prefeito Chiquinho(Anapu) a equipe estará se reunindo com a Prefeita Odileida (Altamira) e Prefeito Liberalino (Vitória do Xingu) para discussão das melhorias de saneamento nesses municipios.

Fotos: William Oliveira



FESTA DO CACAU

O Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Estado de Agricultura – SAGRI e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, em parceira com a Prefeitura Municipal de Rurópolis, o Serviço Brasileiro de Apoio Pequena e Média Empresa - SEBRAE-PA, o Banco da Amazônia e os demais parceiros, realizarão de  15  a 18  de setembro, a 11ª FESTA  DO CACAU DO ESTADO DO PARÁ, no município de Rurópolis, cujo tema será: “Expansão da lavoura e a conquista  de mercados pela qualidade”.


Congregando produtores, trabalhadores rurais, empresários, técnicos do setor cacaueiro, comerciantes, lideranças da sociedade civil e política e o público em geral, o evento tem buscado atualizar conhecimentos através de palestras, treinamentos, cursos, bem como discutir alternativas que promovam a sustentabilidade socioeconômica, política e ambiental da cacauicultura paraense.
Segundo produtor brasileiro de cacau, o Pará contabilizou, na safra de 2009, cerca de 62 mil toneladas de amêndoas secas, que representaram 25% da produção nacional, gerando uma renda circulante da ordem de 277 milhões de reais.
Vossa presença certamente abrilhantará o evento. Por isso o convidamos para participar da 11ª Festa do Cacau do Estado do Pará.,

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Norte Energia começa a consultar bancos sobre Belo Monte

SÃO PAULO (Reuters) - Representantes da Norte Energia, empresa que vai construir e operar a usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), iniciaram o roadshow para bancos interessados em financiar o projeto.

Estão na lista os bancos Bradesco, Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia (Basa) e Banco do Brasil, segundo disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto.
"Hoje (terça-feira) tivemos a primeira reunião técnica para tratar de Belo Monte", disse à Reuters a fonte, sob condição de anonimato.

Ainda não está definido qual instituição vai coordenar o consórcio de bancos que irá financiar a usina, de acordo com a fonte. Além de bancos comerciais, o BNDES será importante fonte de recursos para erguer a hidrelétrica.

No último dia 3, o diretor de operações da Chesf, José Aílton de Lima, informou que a Norte Energia enviou ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a primeira versão da carta-consulta para o financiamento da construção do empreendimento. A Chesf é uma das sócias da Norte Energia. O BNDES pode financiar até 80 por cento da hidrelétrica.

O orçamento original para a construção da usina é de 19 bilhões de reais, mas segundo um boletim da Petros -fundo de pensão da Petrobras e também sócia de Belo Monte- o valor total do investimento seria de 25 bilhões de reais. A informação não foi confirmada oficialmente pela Norte Energia.

Em leilão realizado em 20 de abril, a Norte Energia ofereceu uma tarifa de 78 reais o megawatt/hora referente à usina de Belo Monte, ante um preço máximo definido pelo governo de 83 reais, um deságio de 6,02 por cento. Vencia quem oferecesse o menor preço.

A hidrelétrica de Belo Monte será uma das maiores do mundo, com entrada em operação prevista em 2015. Apesar de uma capacidade média de 11 mil megawatts (MW), o empreendimento vai ter garantia física de 4,571 MW médios, por não possuir reservatório. 

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/09/14/norte-energia-comeca-consultar-bancos-sobre-belo-monte-917630860.asp

domingo, 12 de setembro de 2010

Acionistas de Belo Monte assumem risco de escavação de canais da usina

SÃO PAULO - Os sócios da empresa Norte Energia, vencedores do leilão da hidrelétrica de Belo Monte - grupo Eletrobrás, fundos, Neoenergia, Gaia e outros - vão assumir os riscos de escavação dos canais da usina que será construída no Pará. A previsão contratual com as construtoras que vão erguer a usina é que qualquer custo extra que for auferido em função do tipo de rocha será assumido pela sociedade investidora.

Na terça-feira, a empresa assinou o contrato das obras civis com as dez construtoras que vão erguer a usina no rio Xingu, em meio à Floresta Amazônica paraense. A formação original do consórcio construtor previa a participação de 11 empreiteiras, mas a Mendes Júnior ficou de fora por problemas cadastrais que a impedem de participar da empreitada. Os 3% de participação que teria na obra foram divididos igualmente entre a OAS e Queiroz Galvão.

Desta forma, o consórcio construtor terá a seguinte formação: Andrade Gutierrez com 18%, Odebrecht com 16%, Camargo Corrêa com 16%, OAS com 11,5%, Queiroz Galvão com 11,5%, Contern com 10%, Galvão Engenharia com 10%, Cetenco com 2%, J. Malucelli com 2% e Serveng com 3%.

A empreitada foi fechada por um valor aproximado de R$ 15 bilhões, ou cerca de 60% do total a ser investido e que está estimado em R$ 25 bilhões. Toda a parte de construção das casas de força e das barragens foi feito por contrato fechado, ou seja, as construtoras é que assumem o risco de construção. Na parte dos canais, o volume a ser escavado já foi estabelecido e também a construtoras assumem esse risco. O que não é de responsabilidade das construtoras é o custo com o tipo de rocha que será encontrada no local.

As escavações, desde o início do projeto, foram apontadas como a parte mais sensível da obra pois pode encarecê-la em até três vezes. Apesar das décadas de estudo de engenharia da usina, o terreno a ser escavado não é totalmente conhecido pois os custos seriam proibitivos.

Também já foram assinados os contratos de fornecimento de turbinas com o consórcio liderado pela Alstom e outro com a Impsa.


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/02092010/87/economia-acionistas-belo-monte-assumem-risco.html

sábado, 11 de setembro de 2010

Fundo da Amazônia deve financiar usina

A Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) deve financiar parte das obras da usina de Belo Monte. O assunto tem sido discutido com a direção da Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás que será operadora da hidrelétrica no rio Xingu (PA). "Já apresentamos um estudo financeiro que mostra a viabilidade da nossa participação. Temos o máximo interesse em financiar o projeto", disse ao Estado o superintendente da autarquia, Djalma Bezerra Mello.

O dinheiro para bancar parte dos custos envolvidos na construção da usina virão do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), criado para financiar a implantação, ampliação e modernização de empreendimentos privados na Amazônia Legal. Segundo Djalma Mello, o fundo pode bancar até 60% do projeto. O limite, na prática, é o volume de dinheiro disponível.

Como o fundo é composto por recursos do Orçamento federal, para que o FDA banque porção significativa da usina seria necessário um aumento dos aportes por parte do Tesouro Nacional. O fundo deve receber em 2011 um total de R$ 1,8 bilhão da União. Mas o valor pode ser incrementado desde que o governo, que efetivamente controla o grupo que irá administrar a usina, decida elevar esse montante.

Debêntures. Para receber dinheiro do FDA, a Norte Energia, sociedade constituída para administrar a usina de Belo Monte, teria que emitir debêntures conversíveis em ações. O fundo repassaria o dinheiro para os sócios da usina e receberia em troca essas debêntures podendo, no futuro, converter estes títulos em participação societária no projeto. As ações seriam vendidas posteriormente. "Não é interesse do fundo imobilizar seu capital em ações. O objetivo é fomentar os projetos na Amazônia", disse Mello.

Por se tratar de um projeto de infraestrutura, as regras do FDA permitem que até 50% do financiamento seja transformado em participação acionária. Portanto, se os sócios de Belo Monte usarem, por exemplo, R$ 10 bilhões do FDA, R$ 5 bilhões seriam convertidos em ações da Norte Energia.

Uma das vantagens oferecidas pela Sudam é o custo do financiamento. Segundo Djalma Mello, quem toma empréstimo no FDA se compromete a pagar 7% de juros anuais. Além disso, o contrato pode ser quitado em 30 anos, sendo que a primeira parcela só será cobrada 12 meses após o início efetivo da operação da usina. "O objetivo da Sudam não é ganhar dinheiro, é promover desenvolvimento", defendeu o superintendente da autarquia.

A Sudam já financiou a instalação de pequenas centrais elétricas, hidrelétricas e térmicas na região amazônica. Atualmente, o FDA está bancando parte do complexo de linhas de transmissão que irá ligar Tucuruí a Manaus, integrando a capital do Amazonas ao Sistema Interligado Nacional de energia elétrica.


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100911/not_imp608295,0.php

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Paraná fará modelo reduzido de Belo Monte

O governo do Paraná anunciou nesta 5ª feira (09) que o Instituto de Tecnologia para Desenvolvimento (Lactec), por meio de sua unidade laboratorial Centro de Hidráulica e Hidrologia Professor Parigot de Souza (Cehpar), foi selecionado para desenvolver o modelo reduzido que orientará a construção da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. A parceria foi acertada quarta-feira (8) pelo governador Orlando Pessuti em audiência com o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.

Em nota do governo, o diretor de Operações Tecnológicas do Lactec, Maurício Muller, disse que o empreendimento é "complexo e cheio de desafios", mas que a equipe do instituto está pronta para o trabalho. Segundo Pessuti, desde que o Rio Iguaçu passou a ser explorado para hidrelétricas, na década de 1970, o Paraná tem tradição no setor, com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), Lactec e Cehpar sendo chamados para atuar em empreendimentos tanto no Brasil quanto em outros países.

A partir de dados do projeto de Belo Monte será criado um ambiente similar àquele em que a usina será implantada. Será possível reproduzir, com rigor científico, o funcionamento e as consequências da hidrelétrica. A partir daí, pode-se sugerir melhorias ou mudanças no projeto original tornando-o mais econômico, eficiente e com menos danos ao meio ambiente e à população que reside nas proximidades. (Evandro Fadel - AE)

 
Disponível em: http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=17&id=341763

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Norte Energia negocia com BNDES para financiar 80% de Belo Monte

SÃO PAULO - A Norte Energia, empresa que levou a Usina Hidroelétrica de Belo Monte (11,233 mil MW), iniciou na semana passada as negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obter financiamento para o empreendimento. Segundo o diretor de Engenharia e Construção da Chesf, José Aílton de Lima, a meta é alcançar o teto permitido pelo banco de fomento: cerca de 80% do valor da obra. "A ideia é alcançar o valor máximo financiável, e, para que isso se confirme, a operação deverá contar com bancos privados como repassadores, pois a instituição federal não teria condições de financiar sozinha", completou Lima.

O ponto-chave para a solução desse problema está no valor total da obra. Lima não confirmou a informação de que o fundo de pensão Petros (que detém 10% da sociedade de Belo Monte) repassou aos associados que a usina deverá custar R$ 25 bilhões. "Se essa informação foi passada pela Petros, não deve estar distante desse valor", comentou ele.

Disponível em: http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=1&id_noticia=341159

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CONVITE

OPORTUNIDADE DE NEGOCIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO
"Como sua empresa pode movimentar ainda mais e economia regional"


Data: 09/09/2010
Local: Auditório da ACIAPA

Contamos com sua presença.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Expectativas cercam Belo Monte

Um estudo realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), na qual essa unidade do Ministério de Minas e Energia projeta o consumo futuro de energia elétrica no Brasil, prevê que em 2017 o país terá uma população de 204,5 milhões de habitantes e um consumo médio de 604,2 milhões de megawatts/hora de energia elétrica. Esse volume, estimado com base num crescimento da economia à base de 5,5% ao ano, é mais de 52% superior ao de 2008, que foi de 396,5 MWh.

É nesse cenário que o governo federal se empenha em criar condições para a construção de hidrelétricas na Amazônia, única região onde permanece praticamente inexplorado o potencial de geração hídrica do país. Só o Estado do Pará tem potencial pouco menor que a capacidade total hoje instalada no Brasil, da ordem de 95 mil MW. Se fossem levados em conta os primeiros estudos de engenharia, é possível que esses números estivessem hoje em pé de igualdade.

Desde o início da década de 1990, porém, o Ministério de Minas e Energia vem refazendo os seus projetos no setor elétrico. Limitações contidas em dispositivos da Constituição Federal de 1988, as amarras impostas pela legislação ambiental brasileira, considerada uma das mais avançadas do mundo, e as pressões de organizações ambientalistas, do Brasil e do exterior, resultaram em mudanças no planejamento energético nacional.

Dessas mudanças temos dois bons exemplos aqui mesmo no Pará. O complexo hidrelétrico do rio Xingu, projetado pela Eletronorte no final da década de 1970, previa a construção de duas gigantescas usinas – Kararaô e Babaquara – que deveriam gerar perto de 14 mil MW, formando dois lagos gigantescos que totalizariam cerca de 7.700 quilômetros quadrados. Em sua concepção atual, com usina a fio d’água, o projeto prevê um reservatório com área de apenas 516 quilômetros quadrados. Este é o tamanho da área que anualmente fica coberta pelas águas do rio durante o período das cheias A capacidade instalada também será significativamente menor, da ordem de 11.233 Km de potência.

Outro exemplo ilustrativo é o aproveitamento do potencial de geração do Tapajós. Há duas décadas, o Ministério de Minas e Energia trabalhava com a perspectiva de construir, um pouco acima de Itaituba, onde ficam os travessões encachoeirados de São Luís, um megaempreendimento com potência superior a 17 mil MW. Hoje, os planos da Eletrobrás para o Tapajós são bem mais modestos. Com o objetivo de reduzir a um nível mínimo os impactos sociais e ambientais na região, a Eletronorte trabalha com um novo conceito – a usina-plataforma – e reduziu para algo em torno de 10 mil MW a projeção da capacidade instalada.

O aproveitamento energético do Tapajós, porém, ficará para uma segunda etapa, da mesma forma como já foram retardados também os projetos das usinas de Santa Izabel, no rio Araguaia, e de Marabá, no rio Tocantins. O plano imediato do governo é viabilizar a construção de Belo Monte, obra considerada vital para atender o crescimento da demanda brasileira, garantindo a oferta nos próximos anos e afastando o risco de racionamento.

CONCLUSÃO

O presidente do consórcio responsável pelo projeto, o Norte Energia, José Ailton de Lima disse, em teleconferência realizada em São Paulo, no dia 16 de agosto, que a usina começará a operar provavelmente em outubro de 2015, como previsto no edital do projeto. O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, confirmou esta semana a decisão do governo em manter o cronograma e até acenou com a possibilidade de sua antecipação. “O problema é o tempo de fabricação das máquinas. Praticamente em todas as usinas está havendo antecipação”, afirmou. Muniz Lopes disse que o valor total do empreendimento poderá ser superado, desde que a rentabilidade seja assegurada. O projeto atualmente está programado para receber investimentos de R$ 20 bilhões.

O projeto do complexo de Belo Monte prevê a abertura de canais de derivação, construídos para formar o reservatório que levará a água até a casa de força principal. A cota de operação do reservatório será de 97 metros acima do nível do mar. De acordo com a Eletrobrás, a usina será conectada ao sistema interligado nacional e vai gerar energia em volume equivalente a cerca de 6% do consumo total de eletricidade do Brasil, atendendo a aproximadamente 18 milhões de domicílios do país. No pico das obras, é prevista a geração de 18.600 empregos diretos.

A revisão dos estudos de inventário do rio Xingu foi entregue na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em outubro de 2007 e aprovada em julho de 2008. O inventário avaliou a melhor utilização do potencial hidrelétrico da bacia, identificando a usina de Belo Monte como a única opção viável, com capacidade para gerar energia sem inundar terras indígenas e unidades de conservação existentes na região e com menor comprometimento do meio ambiente.

Fonte: Diário do Pará

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

Norte Energia deve investir R$ 560 milhões em Belo Monte

Discussões com o BNDES sobre financiamento serão intensificadas a partir da próxima semana; entendimentos devem estar concluídos até o fim do ano

Recursos para construção da usina virão do BNDES e dos acionistas da Norte Energia (Eduardo Knapp )

Os acionistas da Norte Energia S.A. – sociedade constituída para tocar o projeto da usina de Belo Monte – deverão investir 560 milhões de reais até dezembro para dar início às obras de construção da hidrelétrica no Rio Xingu (PA). O aporte inicial acertado entre os sócios é de 260 milhões de reais, mas o valor poderá ser acrescido em 300 milhões de reais se a licença para a construção do canteiro de obras sair antes do fim do ano.

Segundo o diretor-presidente da Norte Energia, Carlos Nascimento, as discussões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre o financiamento da obra serão intensificadas a partir da próxima semana. "Estamos agendando reuniões que devem acontecer na primeira semana de setembro. Nossa expectativa é que a configuração de todos os entendimentos esteja concluída até o final do ano. Agora, quanto aos contratos efetivos, isso vai demorar um pouquinho mais", afirmou Nascimento, que participou nesta quinta-feira de solenidade no Palácio do Planalto de assinatura do decreto de outorga e do contrato de concessão da usina.

Os recursos utilizados na construção da usina virão exclusivamente do financiamento do banco de fomento estatal e dos acionistas da Norte Energia, explica o executivo. "O aporte será feito pelos acionistas e somente do BNDES. Essa é a intenção e orientação dos acionistas que são nossos controladores", disse.

Nascimento disse ainda que, na próxima semana, a Norte Energia deve fechar a negociação com as construtoras que realizarão a obra da usina, a qual terá capacidade instalada de produção de energia de 11.233 megawatts (MW). Ele não quis confirmar quais serão as empresas responsáveis pelo empreendimento. "Existe um acordo complementar que precisa ser realizado e vamos começar a trabalhar nisso. Esperamos que, até quarta-feira, isso esteja concluído", disse Nascimento.

Andrade Gutierrez, Odebrecht e Camargo Corrêa devem participar da construção de Belo Monte, em conjunto com as construtoras que são sócias do empreendimento, conforme antecipado pela Agência Estado.

Apesar da presença de empresas privadas, a Norte Energia é controlada pelo governo. A Eletrobras e suas subsidiárias (Eletronorte e Chesf) controlam 49,98% da sociedade. Além disso, fundos de pensão das estatais estão na lista dos acionistas.

(Agência Estado)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Licença ambiental para canteiro de Belo Monte pode sair este mês

SÃO PAULO - A Norte Energia S/A - que arrematou a concessão da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA) - espera obter ainda neste mês a licença ambiental para o início da instalação do canteiro de obras do empreendimento.

O projeto básico ambiental do canteiro foi apresentado ao Ibama no fim de julho, informou hoje o diretor de engenharia da Chesf, José Ailton de Lima, que presidiu o consórcio vencedor na licitação de Belo Monte.

O contrato de concessão foi firmado no fim do mês passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Norte Energia está trabalhando para obter o financiamento do projeto.

Segundo Lima, a primeira versão da carta-consulta para a liberação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi apresentada à instituição de fomento na última quarta-feira. Bancos privados também devem participar do financiamento da obra, disse Lima.

No evento da assinatura do contrato de concessão, o presidente da Norte Energia informou que o financiamento do BNDES só deve sair em 2011, mas que a configuração do empréstimo deveria ser definida ainda neste ano.

Lima ainda informou que a Gaia Participações, do grupo Bertin, tem um prazo de três meses para confirmar sua participação de 9% na usina como autoprodutora. Segundo o executivo, uma "fila" de empresas está disposta a negociar essa fatia, embora ainda não haja nada fechado nesse sentido.

Fonte: O Globo